Sabe-se que a alimentação hoje tem uma enorme importância na nossa vida e que um dos problemas mais graves são os vícios alimentares. E um dos grandes males da sociedade é o açúcar.
Vícios Alimentares
O açúcar torna-se um vício, torna-se um hábito, uma crença, deseducamos o nosso corpo. Depois tentamos voltar a educar com comprimidos, dietas, etc. mas isto não volta educar o nosso corpo, logo, a mudança de hábitos não acontece.
É preciso ir à raiz das causas, muitas vezes os vícios alimentares podem estar associados à infância, a aspectos que normalmente só com ajuda de um profissional é que se consegue atingir.
Os doces são uma forma de compensarmos o nosso corpo de alguma carência, provocam em nós estados alterados de prazer momentâneo. Comemos doces porque nos sentimos ansiosos, stressados, tristes, com auto-estima em baixo, etc. a boa noticia é que se pode contornar o problema, podemos deixar de nos vingar nos doces. Como? A chave da mudança tem um único nome: “Auto Conhecimento”. Libertação de padrões inconscientes que sabotam os nossos resultados.
A compulsão por doces aparece de repente, mas também pode desaparecer rapidamente. O impulso vem de uma forma incontrolável, é emocional, vem do nosso inconsciente, não é racional.
O impulso que vem desta compulsão por doces é muito sabotador, porque está diretamente relacionado com as nossas emoções, toma conta de nós sem nos darmos conta, faz com que nos enganemos com frases tipo “é só hoje”. Mas depois do prazer vem a culpa, a punição. E o que vai acontecer a seguir? Vou comer mais doces, porque estas emoções aumentam os episódios de descontrolo, contribui para a compulsão por doces.
Quando deixamos de comer doces mas continuamos com vontade de o fazer, vai funcionar como a respiração, só iremos conseguir fazê-lo por algum tempo. Vamos voltar a respirar e com muito mais força, como forma de compensar.
Quando as nossas emoções equilibram a mudança dá-se naturalmente, não é uma decisão consciente, deixamos de precisar de compensações. Acabamos com a distorção dos nossos sentidos, o doce que parecia irresistível perde esse poder.