O stress crónico é um dos principais fatores implicados na degeneração cerebral, talvez o que também explique o aumento da incidência destas doenças pelos elevados índices de stress a que hoje a maioria de nós está sujeita. O stress em que vivemos leva à produção de cortisol, hormona produzida pelas glândulas suprarrenais, que inibe a aprendizagem e a memória.
O Cortisol induz a acumulação de glutamato na fenda sináptica que altera as entradas de Cálcio e glucose no hipocampo, zona do cérebro que constitui o berçário dos neurónios e onde se forma a memória recente. Este processo inibe a transmissão entre os neurónios causando-lhes lesões e levando-os à morte.
Para melhor entendimento, devemos ter consciência por exemplo das consequências do stress no cérebro, segunda a Scientific American:
- Mata as células cerebrais recém-formadas;
- Contribui para a depressão (e praticamente todas as doenças orgânicas);
- Aumenta a sua vulnerabilidade à doença de Alzheimer e à demência;
- Inibe a formação de memórias no hipocampo;
- Danifica o córtex pré-frontal, encarregado das funções executivas que nos ajudam a raciocinar, estabelecer objetivos e tomar decisões;
- Dificulta funções relacionadas com a memória: testes, exames…
- Estabelece um sistema de ansiedade generalizada.