Os aditivos alimentares existem em muitos alimentos que encontramos nas prateleiras do supermercado e que compramos diariamente. Hoje sabemos que muitos deles estão associados a doenças como alguns tipos de cancro, doença de Parkinson, Alzheimer e outras doenças degenerativas.
Muitos sintomas como dor de cabeça, tonturas, hiperatividade, lesão hepática, cansaço, falta de memória e concentração e distúrbios de visão, podem estar associados à ingestão de aditivos em excesso, nomeadamente edulcorantes como a sucralose e aspartame, vulgarmente conhecidos como adoçantes.
É importante termos consciência e saber como nos podemos livrar dos perigosos aditivos alimentares, prevenindo doenças graves como Cancro e Alzheimer.
O que são aditivos alimentares?
São Ingredientes tóxicos escondidos nos alimentos, adicionados intencionalmente para alterar as suas propriedades organoléticas (cheiro, cor e sabor), tornando-os mais atrativos e permitindo que tenham uma maior durabilidade nas prateleiras do supermercado.
Os aditivos alimentares modificam as características dos alimentos, melhoram a sua conservação, aspeto e sabor, mas não lhes acrescenta nenhuma vantagem nutricional. Muitos dos aditivos até podem funcionar como anti alimento, quelando, neutralizando e inutilizando alguns minerais e oligoelementos presentes na comida e que são vitais para a saúde.
Quais os tipos de aditivos alimentares?
Existem vários tipos de aditivos alimentares, classificados de acordo com a sua função. São classificados com um número após a letra E de acordo com a ação que pretendemos – conservantes, corantes, edulcorantes, espessantes, anti aglomerantes, etc.
Dentro de todos os grupos encontramos produtos de origem sintética e natural, classificados de acordo com diferentes efeitos:
- Provocam efeitos tóxicos;
- Usados com precaução;
- Suspeitos.
Então temos:
- E100 a E180: os corantes;
- E200 a E290: os conservantes;
- E300 a E322: os antioxidantes (para evitar o envelhecimento do produto);
- E400 à E495: os emulsificantes, estabilizantes, espessantes, gelificantes (para dar textura);
- E420, E421 e E950 a E967: os edulcorantes, que dão o gosto doce, como o aspartame.
Conservantes – Adicionados para impedir a proliferação de micro-organismos nos alimentos, evitando a sua deterioração e prolongando a sua vida.
Cada pessoa ingere cerca de 40Kg de conservantes anualmente, muitos com riscos sérios para a saúde.
Os mais perigosos são:
– O benzoato de sódio (E211) – Quando em contacto com calor forma o benzeno. Esta substância é muito utilizada na indústria alimentar em bebidas, sumos e molhos e, apesar de estar mais do que provado que é altamente cancerígena, ainda continua a existir uma vasta gama de produtos com este conservante à venda nos supermercados.
– Parabenos – metilparabeno (E218), o propilparabeno (E216), o etilparabeno (E214) e o butilparabeno. Todos estes conservantes são cancerígenos, no entanto continuam a ser usados em cremes e produtos cosméticos.
– Nitrito de sódio (E250) – Usado como fertilizante e também em carnes enlatadas, bacon, carnes fumadas e peixes. A sua função é de conservação e realçar a cor do alimento. O uso deste aditivo tem sido posto em causa por diversos cientistas pela elevada possibilidade de formar nitrosaminas, um composto cancerígeno.
Corantes – São as substâncias que dão cor aos alimentos e os tornam mais apelativos. Infelizmente, a alimentação infantil está altamente contaminada com este tipo de aditivo completamente inútil. Muitos deles são derivados do petróleo e por isso muito perigosos.
Um dos perigosos é o dióxido de titânio (E171), TiO2. Os cientistas pensam que esta intoxicação pode ter mais repercussões que o já proibido amianto. Este corante, é usado em muitos produtos alimentares para crianças porque ativa a cor dos doces e gomas, tornando–os mais apetecíveis. As nano partículas de titânio vão se acumulando em alguns órgãos, como intestino e cérebro. Doenças como Parkinson, Alzheimer e cancro colorretal estão associados à acumulação destas partículas.
Anti-aglomerantes – São produtos químicos que absorvem a humidade e adicionados normalmente a produtos que se alteram com a humidade como os pós e sal refinado. A sua composição resulta de compostos com fosfato, carbonato ou salicilato de alumínio. A intoxicação pelo alumínio é perigosa e está presente numa série de doenças, nomeadamente do foro neurológico e imunológico.
Emulsionantes – Encontrados no leite com chocolate, diversos queijos e gelados
Antiespumantes – Evitam a efervescência. Podem ser encontrados numa grande variedade de alimentos como refrigerantes e produtos para fritar, evitando que formem muitas bolhas durante o processo de fritura. Segundo alguma bibliografia, tumores do estômago e danos no ADN podem estar associados ao consumo deste agente aditivo perigoso.
Edulcorantes – Os edulcorantes, conhecidos por adoçantes artificiais, estão presentes em quase tudo. Usados para adoçar e melhorar o sabor, a sua utilização está disseminada por todo o lado! Até o ketchup contém adoçantes! Muitas vezes, pensamos que estes adoçantes existem fundamentalmente nas preparações usadas para adoçar o café ou o chá, mas infelizmente estão em quase todos os alimentos preparados.
Todos os adoçantes artificiais são perigosos e estão onde menos esperamos.
Aspartame (E951) – É pior do que o perigoso e viciante açúcar branco. O aspartame é um dos adoçantes artificiais mais utilizados. Parte da sua toxicidade deve-se à formação de alguns compostos neurotóxicos como o ester-metil, fenilalanina e ácido aspártico. Por outro lado, parte do aspartame transforma-se em ácido fórmico, um perfeito veneno, usado normalmente como inseticida.
Sucralose (E955) – É o edulcorante mais usado no mundo e tem também uma ação inseticida. A sucralose é sintetizada e resulta da perigosa combinação da frutose com a galactose, que não existe na natureza. Em alta temperatura, liberta gases venenosos ricos em cloro (a sucralose contém 2 moléculas de cloro).
Sabe os perigos que corre quando ingere alimentos com aditivos perigosos?
Todas estas substâncias químicas, os aditivos alimentares perigosos, provocam estragos no nosso corpo. É fácil entender que o corpo humano, não reconhecendo estas substancias estranhas, vai tentar eliminá-las. Infelizmente, muitas vezes os processos de desintoxicação são insuficientes e estes tóxicos acabam por impregnar os tecidos e as células. Muitas doenças estão associadas à impregnação e degeneração celular por toxicidade.
Onde encontramos aditivos alimentares?
A grande maioria dos alimentos embalados e industrializados, charcutaria, bolos, enlatados, conservas, pastelaria e doces, são aditivados.
Em muitos rótulos não aparece qualquer indicação e em alguns parece apenas a indicação do aditivo com a inscrição do E correspondente. Nenhum rótulo descreve o efeito nocivo do aditivo.
5 dicas para evitar o consumo excessivo de aditivos alimentares
1) Evite comer com muita frequência os alimentos apontados em cima como ricos em aditivos;
2) Leia os rótulos e escolha os produtos que contiverem menos aditivos;
3) Evite ou elimine os alimentos processados, industrializados e pré cozinhados;
4) Evite os produtos de cores muito intensas e vivas, que revelam manifestamente a presença de corantes;
5) Não use edulcorantes (adoçantes artificiais). Prefira usar Stevia ou açúcares integrais (escuros) e reduzir a quantidade de açúcar (sacarose) no geral.
Não ingira alimentos com aditivos perigosos. Estes provocam cancro, alzheimer e outras doenças graves.
É importante termos consciência dos efeitos perigosos dos aditivos alimentares, tentar evitá-los escolhendo criteriosamente os alimentos que compramos para nossa casa.