O doutor Linus Pauling nasceu em 1901 em Portland, nos Estados Unidos. De salientar o facto de ter sido a única pessoa a ser laureada duas vezes com o Premio Nobel, em 1954 em Química e em 1962 com o da Paz. Pauling foi de facto um pacifista e militante antinuclear participando em dezenas de campanhas.
O Prémio Nobel de Química foi – lhe atribuído pelas suas investigações sobre a estrutura das moléculas, a importância das proteínas e de anticorpos. Foi catedrático no Instituto de Tecnologia da Califórnia e na Universidade de Stanford. O presidente Harry Truman e Gerald Ford concederam-lhe a Medalha Presidencial de Mérito e a Medalha Nacional das Ciências.
O termo ortomolecular (grego orto = justo) foi utilizado pela primeira vez em 1969, num artigo que Linus publicou na revista Science com o título “Ortomolecular Psychiatry”. Neste artigo Pauling falava sobre os trabalhos de Hoffer que tinha tratado e melhorado pacientes psiquiátricos graves, afetados por delírios, alucinações e psicoses, à base de tratamento com suplementos proteicos, Vitamina C e B3 com altas doses. Definiu assim medicina ortomolecular como “a terapia que conserva a saúde ótima e trata doenças variando as concentrações de substâncias que estão presentes no organismo (molécula justa) e que são necessárias para a saúde”.
Em 1970 publicou o livro “A Vitamina C e o seu uso diário”, onde explicava que esta vitamina poderia prolongar a vida em dezenas de anos e proteger de doenças como a gripe ou o cancro.