Os efeitos nocivos de muitos componentes nunca estão explicitados na rotulagem desses produtos e, por isso, é nosso dever alertar para as consequências nefastas que muitos deles têm; e algumas só se manifestam meses ou anos depois da sua ingestão.
Aditivos Alimentares
São todas as substâncias que, não constituem por si mesmas alimento nem possuem valor nutritivo, que se adicionam intencionalmente aos alimentos para modifica as suas características organoléticas e melhorar a sua conservação. Existem mais de 2500 aditivos alimentares, a sua maioria de origem química. Destes, apenas 300 aditivos estão autorizados na maioria dos países europeus e ano após ano, muitos são retirados desta lista. De entre as várias ações tóxicas para o organismo, os aditivos alimentares são também quelantes, neutralizam inutilizando os vários minerais e oligoelementos vitais para a nossa saúde.
Conservantes
O objetivo dos conservantes é impedir a proliferação de microrganismos nos alimentos, evitando assim a sua deterioração. Cada pessoa consome anualmente mais de 40Kg de conservantes, muitos deles de duvidosa efetividade e com riscos importantes para a saúde.
- Benzoato de sódio
Este conservante bactericida e fungicida é muito utilizado na indústria alimentar, nomeadamente em quase todas as bebidas, sumos e molhos. É um químico tóxico que deve ser evitado porque em contacto com a Vitamina C, e com determinadas condições de temperatura, pode formar Benzeno, ou seja um composto cancerígeno.
- Glutamato monossódico
É o sal sódico do ácido glutâmico, um dos aminoácidos não essenciais mais abundantes que ocorrem na natureza. A FDA permite a adoção de 20 nomes que escondem a sua verdadeira natureza: extrato de levedura, glutamato livre, ácido glutâmico, lecitina de soja, caseinato de cálcio, milho hidrolisado ou proteína de soja hidrolisada. A marca mais conhecida é Aji-No-Moto.
O seu consumo pode provocar enxaquecas, dores de cabeça, azia, calafrios, dor abdominal, náuseas.
- Nitrito de sódio (nitrosaminas)
É um composto químico utilizado como fertilizante e utilizado em carnes enlatadas (bacon e carnes fumadas) e peixes para preservar a cor e como conservante. O uso deste aditivo alimentar tem sido objeto de inúmeros alertas por parte de cientistas pela elevada possibilidade de formação de Nitrosaminas, um composto cancerígeno.
- Anti aglomerantes
Trata-se de produtos químicos que absorvem a humidade. Normalmente são adicionados a produtos que ficam alterados quando húmidos como, por exemplo, pós, sal de mesa refinado ou alho em pó.
A sua produção resulta de compostos com fosfato, carbonato ou salicilatos de alumínio. Este pode provocar intoxicação por metais pesados, situação muito frequente e pouco diagnosticada, mas que pode originar ou estar presente numa série de doenças, nomeadamente do foro neurológico e imunológico.
Corantes artificiais
Estes são petroquímicos sintéticos derivados do petróleo. Os corantes constituem um exemplo perfeito do aditivo inútil mas infelizmente muito utilizados na indústria alimentar, nomeadamente na pastelaria, pois não se adicionam por nenhuma questão tecnológica, mas sim para dar uma coloração mais apelativa aos alimentos. Têm efeitos nefastos na nossa saúde, nomeadamente debilitando o nosso sistema imune e, consequentemente, tornando o nosso corpo mais frágil e mais sujeito a tumores, nomeadamente na bexiga e nos testículos.
Emulsionantes
Podem ser encontrados no leite com chocolate, em diversos queijos e gelados.
- Antiespumantes (Polidimetilsiloxano)
É um produto químico industrial utilizados em impermeabilizantes e um aditivo alimentar para inibir a efervescência. Podem ser encontrados numa grande variedade de alimentos como os refrigerantes e empanados. Neste caso permitem que não sejam formadas bolhas durante a fritura.
Segundo alguns estudos científicos, tumores no estômago e danos no ADN estão associados ao consumo deste agente anti espuma.
Adoçantes artificiais
Aspartame, sacarina, ciclamatos, sorbitol são apenas alguns dos adoçantes artificiais que costumam substituir o açúcar refinado e que muita gente julga constituírem uma opção mais saudável.
Estes falsos açúcares seguem a moda ligth, ainda que não exista prova de que ajudam efetivamente na perda de peso. Pelo contrário, estão a acumular-se provas cada vez mais consistentes, sobre os efeitos nocivos para a saúde destes edulcorantes.
A sacarina merece uma chamada de atenção especial, uma vez que já há vários estudos que provam que se tomada ao longo de alguns anos produz cancro, razão pela qual a França e o Canadá já proibiram o seu uso. Em outros países, como os Estados Unidos, é obrigatório indicar nos rótulos que alguns componentes, como a sacarina, podem ser perigosos para a saúde.
Também o aspartame parece estar na origem de alguns problemas neurológicos e degenerativos graves.
Produtos químicos tóxicos
Inclui os pesticidas, herbicidas, aditivos alimentares, fármacos, álcool, e outros tóxicos.
A exposição a estes produtos pode produzir sintomas psicológicos e neurológicos, como depressão, dores de cabeça, confusão mental, degeneração do sistema nervoso, especialmente sensível a substâncias químicas.
A nossa maior preocupação e atenção deve ir para os pesticidas, sendo que são praticamente impossíveis de evitar, além da sua presença em alimentos, eles também estão presentes no ar que respiramos. Segundo a Agencia de Proteção do meio Ambiente, o contacto com a maioria dos pesticidas está relacionado com incidência de cancro, degenerações do sistema nervosos e imunológico.
- Glifosato
Este herbicida sistémico que está contido num dos produtos mais vendidos em todo o mundo, o Round-Up, tem sido objeto de estudos nas mais conceituadas Universidades mundiais e as conclusões são absolutamente assustadoras.
Stephanie Seneff, uma cientista sénior do MIT alertou que, em 2025, 50% das crianças serão autistas. Esta bióloga notou que os sintomas de toxicidade do glifosato assemelham-se estreitamente com os do autismo.
A Dra. Seneff demonstrou numa conferência que proferiu recentemente que grande parte dos alimentos em prateleiras de supermercado contém milho e soja transgênicos, todos com pequenas quantidades de vestígios de glifosato. Isto inclui refrigerantes adoçados com alto teor de frutose (geneticamente modificados) e xarope de milho, batatas fritas, cereais, doces, e até mesmo barras de proteína de soja. Grande parte da carne e das aves à venda nessas superfícies também é alimentada com uma dieta de milho e soja transgénicos, os quais também contêm traços de glifosato.
Acha que o pão que ingere diariamente está seguro? Pense de novo. O trigo é frequentemente pulverizado com produtos químicos Roundup nas vésperas da colheita. Assim sendo, e com a exceção de o pão de trigo estar certificado como não-OGM e orgânico, então estará a comer algo que provavelmente contêm traços de glifosato.
Em conclusão, embora os traços de Glifosato possam ser em pequena quantidade em cada alimento que ingerimos, é o seu efeito cumulativo que é motivo de preocupação. E esta situação agrava-se porque este herbicida tem sido encontrado até mesmo em células fetais.