Na definição do Consortium of Academic Heath Centers for Integrative Medicine, “a medicina integrativa é a prática que reafirma a importância da relação entre médico e paciente, com foco na pessoa como um todo, baseada em evidências, e que usa de todas as abordagens terapêuticas apropriadas para alcançar saúde e recuperação”.
Andrew Weil, um dos pioneiros da medicina integrativa, explica o caminho desse conceito associando-o ao da boa medicina, identificada como ele como aquela que utiliza todos os tipos de terapias consagradas cientificamente, sejam oriundas da medicina convencional ou de sistemas médicos não tradicionais, para prevenir e tratar doenças, e promover o bem-estar do paciente.
Weil ressalta também a importância dessa abordagem, mostrando que ela acontece em duas dimensões – uma que expande o rol de escolhas terapêuticas e outra que reintegra mente, corpo e coração, num entendimento de que saúde e doença incluem mais do que apenas o corpo. E novamente, num entendimento de que o bem-estar do paciente precisa estar em primeiro plano.